Cada dia da minha vida é diferente. Cada um ao seu jeito. Ora gosto, ora não gosto.
Se não gosto, fecho os olhos e procuro esquecer. Sinto um sabor amargo na boca. A minha alma fica nua.
Se gosto, fico feliz. Sinto-me bem. Mas falta-me sempre algo, nunca estou bem com aquilo que tenho.
Se gosto é porque gosto, se não gosto é porque não gosto. Não me decido. Maus sentimentos começam a percorrer-me as veias. A incompreensão apodera-se totalmente de mim. Sinto vontade de explodir, de gritar. O maldito grito que quero soltar da garganta está preso.
Preocupamo-nos demais com as coisas vulgares da vida e não com aquilo que realmente importa. Valorizamos em demasia o lado mau da vida. Somos insatisfeitos por natureza.
Para mim basta. Dias são dias. Para quê por em causa tanta coisa boa por causa de um só dia?
Ninguém responde, ninguém mesmo!
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