segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Pela vida fora

Pela tua vida fora e com a ajuda do "senhor" tempo, irás perceber que para se poder ser feliz, é importantíssimo aprenderes a gostar de ti mesmo, a cuidar de ti e, principalmente, a dar valor e a gostar de quem também gosta de ti.
Como alguém diria : "O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até ti". 
Profundo..
Pois bem, se calhar, certo dia, poderás chegar à conclusão que encontraste algo ou alguém que não estavas nada à procura, mas algo ou alguém, que estava à tua procura!
Aproveita..






segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Ritmos e oportunidades


Pergunto-me, por vezes, o que nos leva a escolher uma vida assim?
Agora, pára e pensa um pouco, comigo!
Pensa bem, em todas as oportunidades que já deixaste escapar pelos dedos, nas oportunidades únicas que perdeste por medo, naquelas ideias soberbas que nunca saíram desse estúpido papel que tens na tua frente, por causa dessa tua maldita mania de viver no mundo da ilusão e do faz de conta, em que apenas aquilo que importa, é não importar nada ! 
O ritmo da vida e dos acontecimentos é de passagem, quando decidires mudar, quando sentires que estás pronto para o próximo passo, vais precisar ter o coração e a cabeça no lugar, vais precisar de colocar em prática todas as tuas capacidades. Caso contrário, facilmente serás ultrapassado, colocado de parte. Então ai, tens que puxar ainda mais por ti e aplicar um ritmo rápido para esquecer de tudo. 

Sim, esquecer também é uma forma de aprender!






quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Quem sou eu?

Fui, sou e sempre serei um ser humano. Tenho defeitos como toda gente. Mas também tenho sentimentos.
Sonho ser aquilo que não sou. Alucino tocar tudo aquilo que vejo com as minhas mãos. Vivo momentos que me apetece fazer desaparecer todas as coisas. Amo tudo e mais que tudo. Odeio tudo aquilo que não existe. Odeio tudo o que partiu e nunca mais voltou. Preciso sentir-me 100% dentro de mim. Não quero aqueles momentos em que apenas o meu corpo ficou presente e a minha alma foi-se. Não sei para onde. Talvez para nenhum lugar.
Eis, que de repente, tomo consciência dos meus momentos de verdadeira ausência. Sinto quem realmente sou. Faço perguntas. Porque que ninguém me responde? Porquê que sinto que me escondem algo? Dizem que temos sempre a resposta no nosso coração, dizem…
Baaasta!!
O tempo urge. O teu, o meu, o nosso. Aquele silencioso tempo que não espera. O relógio da nossa vida que não pára. Aquela misteriosa vida que passa num abrir e fechar de olhos.
Acredito, verdadeiramente, que o que tiver que ser será. Nada, nem ninguém poderá mudar o rumo dos acontecimentos. O rumo da história.
Sinceramente, a vida não é só o caminho que escolhemos seguir, mas também, o nosso verdadeiro destino.
Agora? Agora está frio lá fora. Cai a noite e a minha alma desce ao encontro do seu lugar! 









segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Tudo me desaparece!

Tenho momentos em que tudo me foge. Tudo me desaparece. Parece água que evapora. Perco os sentidos. Perco o meu caminho. Perco a minha imaginação. Deixo de perceber onde estou. Perco a noção do norte e do sul. Não entendo.
Numa fracção de segundos perco a minha vida inteira. Alguém, um ser que eu não vejo, rouba-me todas as minhas recordações. Deixo de sentir quem sou. Deixo de sentir aquilo que mais me caracteriza. Deixo-me apoderar por tudo e por todos. Sinto que não sou quem quero. Sinto que devo ser outro que não eu. Olho. Penso. Vejo e revejo. Ás vezes, vejo a minha vida como um mero espectáculo. Sinceramente, não me agrada a ideia. Paro de novo. Tenho de encontrar uma resposta. Lá surge. Custa a crer. A verdade dói. Aquilo a que assisto e julgo ser um mero espectáculo, sou eu mesmo.
Encontro às vezes retratos perdidos. Não roubados. Marcos da minha vida. Marcos dos meus medos. Marcos dos meus sonhos. Marcos das minhas caminhadas. Sinto saudades. Sinto vontade de ouvir aquela voz. Sinto vontade de sentir os mesmos cheirinhos de sempre. Lembro-me do passado. Sinto.
Vou voar um pouco. Viajar no tempo. Para onde vou? Saberei quando lá chegar!